A ESPACIALIZAÇÃO DA MORTE E PADRÕES MÓRBIDOS DE GOVERNANÇA ESPACIAL: HOMICÍDIOS DE JOVENS EM SALVADOR 2010-2015
DOI:
https://doi.org/10.25247/2447-861X.2016.n238.p568-594Palavras-chave:
Governança Espacial. Territórios. Espaço Urbano. Juventudes.Resumo
Este artigo apresenta os resultados da pesquisa Organização Social do Território e os Homicídios dos Jovens em Salvador (2010-2015), concluída no primeiro semestre de 2016. A distribuição desigual das mortes violentas no espaço urbano da cidade de Salvador e as áreas urbanas da periferia que concentram elevadas estatísticas de violência letal possibilita-nos denominar a existência da espacialização da morte. Os dados sugerem como apontou Jaime Amparo Alves (2011) em estudo semelhante para a Cidade de São Paulo, que a distribuição desigual da morte nessa cidade se constitui em uma necropolítica estatal de gestão do espaço urbano e controle da população, seja por omissão, seja por cumplicidade, com os padrões mórbidos de relações raciais no Brasil. Com a metodologia baseada na análise de dados secundários, esta investigação se coloca como uma possibilidade de visualizar as distribuições e distinções na produção da violência homicida, além de proporcionar um ponto de partida para críticas teóricas e metodológicas sobre a forma e construção dos dados oficiais.
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