Sobre a Revista

Foco e Escopo

Desde que foram lançados (1969), os Cadernos do CEAS buscam discutir criticamente temas diversos, que se relacionam com questões sociais, sempre na perspectiva de analisar a realidade brasileira em sua inserção internacional, apontando as iniciativas das classes trabalhadoras como caminho para a superação das situações de opressão e dos seus traços mais perversos, com o resgate da gigantesca desigualdade social que torna o Brasil um caso único e extremo entre os países industrializados.

A qualificação acadêmica da revista será acompanhada do propósito de ir ao encontro de novos leitores e acolher em suas páginas indistintas gerações de intelectuais (novos e consagrados). Enfim, reafirma-se, aqui, a linha editorial comprometida com leituras críticas da realidade e aberta à discussão das novas temáticas colocadas pela dinâmica social, assegurando aos Cadernos o espaço e respeito com os quais sempre contou.

Processo de Avaliação pelos Pares

Os Cadernos do CEAS contam com um grupo de avaliadores de alto nível acadêmico, aos quais se submetem os originais, de modo duplo cego. O processo de seleção envolve, pelo menos, dois avaliadores, e é feito por via eletrônica, iniciando-se com o parecer de um dos membros do Conselho Editorial ou de um parecerista ad hoc, a quem compete indicar a adequação ou não da matéria submetida ao escopo da revista.

Periodicidade

Semestral em 2015. Quadrimestral a partir de 2016.

Política de Acesso Livre

Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.

TEMAS JÁ PUBLICADOS

Em preparação.

Histórico do periódico

Os Cadernos do CEAS são uma revista criada pelo Centro de Estudos e Ação Social - CEAS (Salvador - Bahia), sob a inspiração da Companhia de Jesus, com a finalidade de articular a investigação da realidade (‘estudo’) à prática (‘ação’). Teve seu início em 1969 e discutiu, ao longo de 40 anos, a realidade brasileira em sua inserção mundial, denunciando formas de opressão e desigualdades sociais e indicando as iniciativas das classes populares como caminho para superá-las.

Do primeiro número, publicado logo após a decretação do AI-5 pela ditadura militar, passando pelos complexos anos 80 e pelos difíceis anos 90, conseguimos adentrar o século XXI como um espaço de reflexão  crítica, plural, com fortes vínculos com os movimentos sociais e  muito próxima da academia. Neste novo milênio, com o acirramento da concorrência dos periódicos eletrônicos, o número de assinantes dos Cadernos se reduziu drasticamente, o que levou à suspensão da sua publicação, em junho de 2009.

Naquele momento, os Cadernos do CEAS tinham uma tiragem de mil exemplares, estavam na edição nº 233 e se mantinham como uma publicação  importante na área social, com periodicidade regular, pontualidade na publicação e larga divulgação junto aos movimentos sociais urbanos e rurais, na academia e nos setores religiosos. Menos de dois anos antes da suspensão, ainda contava com 500 assinantes, além das 200 permutas com revistas de instituições e bibliotecas do Brasil, América Latina e Europa (no caso desta, predominantemente centros acadêmicos dedicados a estudos latino-americanos).

Depois de reestruturar-se, o CEAS estabeleceu (2015) parceria com a Universidade Católica do Salvador (UCSal), através do Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais, e com a Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), através do Instituto Humanitas, com a finalidade de retomar a publicação da revista Cadernos do CEAS, agora em coedição dessas instituições acadêmicas e adotando o suporte eletrônico, sem prejuízo de eventuais edições impressas.